CS:GO: “Esperamos disputar os maiores campeonatos do Brasil além dos femininos”, afirma kaah

No último sábado (20), a FURIA venceu mais uma vez a MIBR em uma final de campeonato. Dessa vez, as furiosas conquistaram o título da Gamers Club Masters Feminina, o maior evento anual do cenário feminino, e se consolidaram novamente como o time a ser batido.

Durante a semana, o The Clutch conversou com um dos maiores destaques da equipe, a AWPer Karina “kaah” Takahashi.

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Na penúltima edição da Gamers Club Masters Feminina, em agosto, a FURIA foi eliminada precocemente da competição ao perder para a revelação do campeonato, a Jaguares. Assim, questionamos kaah se elas se sentiam na obrigação de ganhar esta GC Masters.

“É sempre muito bom ganhar e é gratificante mostrar que o nosso trabalho está dando resultado até hoje, treinamos bastante para isso […] Sentimos obrigação sim, principalmente por ter perdido a edição anterior a esta da GC Masters. A gente, como time, tem um objetivo em comum, que é ser o melhor time feminino”, afirmou kaah.

Nos primeiros confrontos do campeonato, a FURIA encarou a MIBR, onde teve um começo bem atípico na MD1, que ocasionou em uma disparidade de dez rounds a favor da MIBR. Ainda no mapa, a FURIA se encontrou na partida e buscou diminuir o prejuízo, mas sem evitar a derrota.

Nas partidas seguintes, a FURIA também chegou a sofrer no início ficando atrás do placar, porém, mostrou bastante determinação e conseguiu virar os confrontos. Baseado nisso, perguntamos à kaah o que havia mudado desse primeiro embate na MD1 para os duelos seguintes e também como foi buscar essa motivação extra que para não se entregar nas partidas.

“Mudou que um confronto MD1 é sempre difícil, pune bastante o time que está errando mais. A gente não tinha muita coisa para estudar da MIBR e infelizmente não fomos preparadas o suficiente. Depois que perdemos, estudamos mais o jogo delas e arrumamos uns erros que não dava para cometer contra elas. […] Eu tenho muito na minha cabeça, e o meu time inteiro também, que independentemente do placar, todo round é 0x0. A gente não desiste nunca quando estamos atrás e também tentamos não deixar a peteca cair quando estamos com uma boa vantagem”, disse.

Em relação aos meses anteriores, a FURIA passou por uma mudança em seu elenco. Gabriela “gabs” Freindorfer deixou o cenário competitivo de Counter-Strike para se dedicar à produção de conteúdo, e Olga “Olga” Rodrigues assumiu seu lugar na equipe.

Ainda em um certo período de adaptação, Olga mostrou que chegou pronta e desempenhou um ótimo papel na competição. Com isso, perguntamos à Karina como foi essa fase de adaptação da equipe com a nova atleta e o que esperar da FURIA para o próximo ano.

“A Olga encaixou muito bem no nosso time. Ela faz uma função que a gente sempre precisou. Acredito que com a adição dela, o nosso time ficou mais rápido em reação e a gente tem um poder mais forte de assault também. […] No próximo ano, a gente vai continuar nosso trabalho para continuar o que fizemos até hoje e melhorar cada vez mais. Espero que possam nos ver disputando os maiores campeonatos do Brasil além dos femininos”, concluiu.

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