Com um 2018 abaixo do esperado, a organização inglesa Fnatic não viveu seus melhores dias ano passado. Apesar de três títulos (IEM Katowice, WESG 2017 e PGL Grand Slam), os suecos não ficaram satisfeitos com os resultados apresentados e mudanças foram realizadas no elenco.
Em entrevista à HLTV.org, o support da equipe Krimz falou sobre o ano de 2018, as trocas de jogadores e como a Fnatic pretende se reconstruir no cenário mundial de Counter-Strike. Confira um resumo do depoimento:
“Não estava dando certo com Lekr0, nem socialmente, nem no jogo. É uma pena. A melhor opção era mudar o ambiente para as duas partes. Golden começou a duvidar dele mesmo, perdeu confiança no seu papel de IGL e se culpou por todos os erros que o time cometia.
Foram alguns motivos que nos levaram a separar a equipe. Apesar de todos os esforços, Golden não conseguiu retomar sua melhor forma, mas apesar de ter saído, é um cara que gosto de ter por perto do meu coração.
Nossas opções para o quinto player eram limitadas. Pensamos em chamar um AWPer, pois assim colocaríamos JW em uma posição híbrida entre rifle e sniper.
Sobre Flusha, imagino que eu tenha sido o motivo da saída dele. Prometemos uns aos outros de nos dedicarmos mais ao jogo, mas eu não cumpri com o prometido por causa de motivos pessoais. Eu o decepcionei, entre outras coisas também.
Nossa primeira opção para novo player foi Brollan. Ele é muito jovem, muito talentoso e está faminto por títulos. Em mais ou menos 2 anos, ele será muito assustador como jogador, é um prodígio.
Com ele, tudo se encaixou, inclusive socialmente. Não temos mais medo de falar sobre os problemas, principalmente sobre a line-up. Eu, pessoalmente, melhorei muito depois que as mudanças ocorreram. JW e eu não estávamos acostumados a ter essa atmosfera ao nosso redor. Gostamos muito disso.
Para 2019, meu objetivo principal é ser mais estável no jogo e, claro, ganhar alguns campeonatos”.