Grandes planos para a próxima temporada e investimento em novas modalidades. Isso é o que Luis “LuiShow” Felipe está mirando para a TheUnion em 2022. Fundador e CEO da organização, ele conversou com o The Clutch sobre os projetos engatilhados para o clube.
Apegado às raízes e com passagens por organizações como a INTZ, ele conseguiu encontrar em um dos times mais antigos do país a inspiração necessária para levar a TheUnion para outro patamar no cenário nacional a partir da próxima temporada competitiva.
Hoje tendo o Counter-Strike: Global Offensive como um dos carros-chefe, LuiShow diz que 2022 será o ano onde a TheUnion vai procurar investir em muitos mais mercados do esporte eletrônico. Para isso, entretanto, ressalta que é preciso analisar com cautela para saber onde está pisando.
“Nosso objetivo em 2022 vai ser realizar um trabalho muito bem feito em todos os segmentos que a gente entrar. Vamos dar o nosso máximo no Counter-Strike e, por enquanto, estamos analisando outros mercados para investir. A ideia é melhorar a nossa equipe interna e conseguir trazer um conteúdo de qualidade”.
Mesmo ainda passando por pequenos ajustes para conseguir se lançar de vez entre as gigantes brasileiras, a TheUnion nasceu de muito carinho pelo esporte eletrônico por parte de LuiShow, que mostrou saber exatamente quais eram os planos para a organização antes mesmo dela nascer.
“Antes de fundar a TheUnion, a gente já tinha um plano, que era mostrar para o mercado de esports o nosso trabalho. Com o tempo, a gente foi se descobrindo e entendendo como seria a nossa aceitação no mercado. Desde o começo, a gente sempre pensou em fazer uma marca com um branding muito forte”.
Visões e dificuldades do mercado
Conhecendo o mercado como poucos, LuiShow destaca como a participação de um grupo de influenciadores surge como válvula de escape para as organizações. De acordo com eles, mesmo sem ter tanta ligação com o competitivo, eles se tornam “a base de quase tudo”.
“Hoje em dia é indiscutível a participação de influenciadores nas organizações. A gente, aqui na TheUnion, entende que os influenciadores são a base de quase tudo, desde o marketing até os patrocinadores. São as pessoas que vão gerar novos fãs para a organização e, consequentemente, novas receitas”.
Para ele, isso se tornou um ponto muito forte a ser trabalhado na equipe e se diz consciente de que há muita dificuldade em manter um bom time, principalmente quando as peças começam a ser visadas por organizações de maior poder aquisitivo.
“Essa dificuldade ainda existe em todas as organizações do Brasil. Porém, tem algumas maneiras de você amenizar esses prejuízos. Se a organização é voltada para criação de conteúdo, obviamente você vai ter mais recursos para manter as outras coisas e amenizar os prejuízos. Fora que você vai conseguir elevar o nível da organização para outros patamares com mais público e patrocinadores”.
