O que a MIBR tem a ganhar com Tarik?

Nos últimos dias, a notícia da saída de boltz e entrada de Tarik na MIBR tomou a comunidade. Segundo o próprio jogador, ele que procurou a organização e se ofereceu a integrar o lendário time brasileiro. Seu objetivo? Ganhar! Tarik quer voltar a vencer e disse estar disposto a fazer de tudo para que isso aconteça.

Antes de comparar ambos os jogadores, devemos analisar alguns pontos que a equipe tem a melhorar. Primeiro de tudo, é preciso uma mudança? Sim. Talvez essa não seja a ideal, mas uma troca se faz necessária, pois, passados mais de três meses desde a entrada de Stewie2k, a SK/MIBR não apresentou inovações, resultados e ainda falta muito entrosamento.

Com a entrada de Tarik na MIBR, podemos afirmar que o principal ponto a ser melhorado é a comunicação in-game. Por ser norte-americano, ele é nativo no inglês, o que o torna bem melhor nesse quesito do que boltz, que claramente ainda tem dificuldades com a língua.

Por mais que a maioria deles sejam fluentes na língua, dar entrevistas, conversar com alguém ou jogar um “mix” em inglês, é uma coisa. Treinar, jogar campeonatos e passar todas as informações na adrenalina de um jogo oficial é totalmente diferente. Sabendo disso, entendemos que a comunicação tende a melhorar, e isso é um ponto positivo de Tarik.

Outro quesito que o norte-americano leva vantagem, é a regularidade. Apesar de muitos o considerarem apenas um jogador mediano, Tarik é bem constante e, inclusive, foi o MVP do último Major. O IGL faz partidas bem iguais durante os campeonatos, algo que dificilmente acontece com boltz, que por muitas vezes joga bem, mas em outras, mostra um desempenho bem abaixo do esperado. Essa irregularidade, às vezes acontece no mesmo dia ou até na mesma série.

Outro fator, é a habilidade que Tarik tem de desempenhar diversas funções in-game. A exemplo de seu companheiro Stewie, o norte-americano já foi AWPer da CLG, suporte também na CLG e era o capitão da Cloud9. Essa versatilidade pode agregar muito à MIBR, trazendo novas táticas e posicionamentos diferenciados ao time.

E o que a MIBR tem a perder? Bom, a real dificuldade que eles terão é de adaptar a cultura de dois “estrangeiros” ao grupo, mesmo já morando há muito tempo nos Estados Unidos. Diferenças culturais talvez ainda sejam a maior barreira no Counter-Strike, vide Faze Clan e mousesports, times internacionais que demoraram algum tempo para se ajeitar e sofreram muitas trocas antes de realmente deslancharem.

Portanto, a troca de jogadores pode acender uma nova chama na MIBR. A experiência de líder de Tarik, com a sua capacidade de exercer diversas funções, traz um elemento diferente, que há muito tempo falta na equipe, que é a inovação. Melhorando a comunicação e trazendo novas ideias, o time tem tudo para novamente se tornar uma potência mundial.

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Comentários 4
  1. Realmente o Tarik é um ótimo jogador, a unica coisa que me deixa triste é a marca miBr não ser completa por jogadores Brasileiros.

  2. O Boltz podia ser nosso Gordinho Outfit e tal, más é evidente que seus números são baixos, um jogador morno. Eu me lembro bem do Tarik contra SK naquele Major fazendo mais de 30 frags num mapa, acho que vai dar trabalho se encaixar. HALA Mibr!

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