O caso do jogador Vinicius “v$m” Moreira, da equipe DETONA, deu muito o que falar no cenário nacional de Counter-Strike: Global Offensive. No dia 29 de outubro, uma suposta conta da Steam com o banimento VAC (Valve Anti-Cheat) foi relacionada ao jovem atleta e a controvérsia movimentou a comunidade brasileira, que via no jogador uma das maiores promessas do ano de 2018.
Hoje (5), a Valve Corporation, desenvolvedora do CS:GO, decidiu pelo banimento permanente do jogador em competições organizadas e patrocinadas por ela. A informação foi comunicada pela ESL Brasil e em seguida noticiada pela ESPN Esports Brasil.
O banimento se assemelha ao caso da equipe norte-americana IBUYPOWER, pois o brasileiro não será impedido de participar de competições da ESL, mas não poderá participar dos campeonatos patrocinados pela Valve, como por exemplo o próximo Major, IEM Katowice 2019 e seus classificatórios.
A comunidade brasileira se posicionou a favor do jogador antes mesmo de sair o resultado da investigação. Muitos apontaram que o banimento havia acontecido há cinco anos, quando o jogador tinha por volta de 13 a 14 anos de idade, sendo assim um adolescente que não esperava alcançar fama e o lugar profissional que se encontra hoje.
Gabriel “FalleN” Toledo afirmou em sua stream, também antes da punição, que o jogador não deveria ser penalizado por algo que fez cinco anos atrás, mas considerou o caso “polêmico”. Outros jogadores como João “felps” Vasconcellos, “suziii”, “KHTEX”, “CSR” também foram em sua defesa.
O jogador e sua equipe DETONA ainda não se comunicaram sobre a decisão. O elenco deve continuar atuando com “v$m” em eventos não relacionados à Valve e no Minor deve procurar um substituto ou continuar com o técnico Henrique “rickz” Waku.
Mais uma vez o tal hack se dando mau a longo prazo.