Em um comunicado publicado nesta sexta-feira (4), a russa Virtus.pro alegou que as sanções impostas pela ESL ao seu time de Counter-Strike: Global Offensive fazem parte de uma “cultura do cancelamento”. A organização afirma que as atitudes da organizadora “não tem motivos racionais”, além de classificá-las como uma “agressão”. Isso porque a VP, junto da Gambit, foi vetada de participar da próxima ESL Pro League, além de ter sido removida do ranking de times da empresa.
“Estamos vendo um claro exemplo da ‘cultura do cancelamento’. No entanto, neste caso, não há ultimatos nos obrigando a tomar certas ações”, diz o comunicado.
A nota da Virtus.pro também informa que a ESL requisitou à organização informações legais e financeiras para saber se ela tinha ligação com empresas que estão sofrendo sanções internacionais por conta da guerra na Ucrânia. E, de acordo com a VP, apesar de não comprovada as conexões, os vetos vieram do mesmo jeito.
“Demos uma resposta completa e compreensiva, apoiada por toda documentação necessária. A investigação foi uma mera formalidade, já que a nossa resposta não teve efeito algum. A ESL anunciou publicamente que a razão para a nossa desclassificação foi por temos supostas conexões com empresas governamentais e companhias sujeitas a sanções. Contudo, teve uma palavra um tanto diferente em textos privados: apesar de não termos ligações com o governo, damos a impressão de que isso é verdadeiro”, afirma a nota.
Mesmo claramente contrariada com as decisões da ESL, a Virtus.pro disse que “não irá responder a agressão com agressão própria” e, por conta disso, permitirá que seus jogadores joguem a Pro League caso desejem.
Vale lembrar que a organizadora não proibiu os membros de VP e Gambit de participarem do torneio. Entretanto, eles devem utilizar um nome de time neutro, que não tenha associação com a equipe ou país que representam e nem com nenhum patrocinador.
Addressing ESL Pro League statement on https://t.co/RghpmPyTHr. pic.twitter.com/sfNliB4rGU
— Virtus.pro (@virtuspro) March 4, 2022
