A National Free Fire Association (NFA) revelou por meio das redes sociais, nesta terça-feira (10), que 15 jogadores que foram pegos no BlackBox, sistema anti-cheat utilizado pela organizadora em competições de Free Fire para emulador. Entre os punidos estão jogadores conhecidos, como Jordan “Jordan” Silva, da NOISE, time de emulador da LOUD.
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O site do programa utilizado pela NFA mostra todos os jogadores que foram suspensos da competição, apontando a data e o motivo da punição. Assim, a lista completa dos jogadores divulgada pela National Free Fire Association está presente no portal do BlackBox, indicando “modificação de registros”.
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- Fabrício “FBE”
- Daniel “PD22”
- Anthony “BlackN444”
- Yuri “bigzao”
- Wallace “Oakley”
- Gilson “GS”
- Jordan “Jordan XP”
- Paulo Winícius “BlackVx5”
- Jonathan “Rekkon”
- Jean “Moreno333”
- Kevin “DEV1CE11”
- Higo “Higor3”
- André Felipe “DABALA”
- Elysson “Buck7”
- Wesley “GHOSTZADA”
Além de Jordan, a lista de punidos ainda conta com Gilson Santos, streamer da LOUD conhecido como GS. No entanto, a organização de Bruno “PlayHard” não foi a única afetada pela NFA. Isso porque jogadores da Faz o P, time de emulador da paiN Gaming, Anarchy Sons, da INTZ, e Dollars, da Los Grandes, também foram punidos.
PlayHard e Faz o P se pronunciam
Pouco depois da NFA emitir o comunicado nas redes sociais, Playhard falou publicamente sobre o assunto, indo de defesa ao jogador da NOISE, além de se mostrar extremamente insatisfeito com as evidências apresentadas pela organizadora, uma das maiores de Free Fire para emulador.
Jordan sempre foi um dos melhores do jogo, com e sem blackbox, seria no minimo idiota ele usar algo propositalmente em um campeonato grande.
Isso n significa que a NOISE acabou, pelo contrário, teremos mais tempo para dar aos fans oq eles realmente querem ver. Novidades em breve
— LOUD Bruno PH (@brunoplayhard) November 11, 2020
“Depois de analisarmos essa acusação recente, decidimos não competir mais nas próximas NFAs e em outros torneios com BlackBox. Falta muita visibilidade no processo usado, e o que recebemos não foi o suficiente para a gente duvidar de Jordan, que negou tudo”, disse PlayHard.
Seguindo exatamente os mesmos passos do CEO da LOUD, a Faz o P também emitiu um comunicado indo contra a decisão tomada pela NFA. Pelas redes sociais, a organização reiterou que preza pela integridade dos campeonatos, mas ressaltou que não recebeu nada que comprove a punição dos três jogadores.
“Foram solicitados relatórios e provas de tais fatos, visando tomar atitudes corretivas e/ou reciclagem dos jogadores até então envolvidos. Até o momento, não recebemos nenhum arquivo comprovatório das irregularidades”, afirmou a paiN.