Primeiras impressões: Wildgate é um FPS espacial fora do comum

Wildgate apresenta boas ideias, que podem tornar o jogo uma experiência realmente interessante.
Wildgate
Imagem: Reprodução/Dreamhaven

Vi um trailer de Wildgate em alguns dos eventos mais recentes e só. Parti para o beta do jogo sem pesquisar ou saber do que se tratava. Confesso que esperava um FPS genérico, como tantas outras centenas no mercado, mas me deparei com algo muito mais complexo.

A proposta do jogo, da publisher Dreamhaven e da desenvolvedora Moonshot Games, vai além dos tradicionais tiroteios entre jogadores. É como jogar Star Trek, onde a nave é uma peça fundamental da mecânica. À primeira vista, tudo parece um pouco complicado e confesso que não tive paciência para o tutorial chato e fui direto para a ação. Ok, eu sei que não deveria ter feito isso.

São dois os modos principais de jogo: ‘Caçada ao Artefato’, focado em combates contra tripulações de outros jogadores, e ‘Contra IA’, que, como o próprio nome sugere, reúne jogadores do mesmo lado, sem confrontos PvP.

Wildgate
Imagem: Captura de tela/Rebeca Pìnho

O objetivo principal em ambos os modos é fortalecer sua nave com itens coletados em ‘dungeons’ espalhadas pela constelação, encontrar um artefato poderoso e escapar com ele. Para isso, será preciso enfrentar outras tripulações que cruzarem o seu caminho. Destruir a nave do time adversário elimina a possibilidade de respawn, sendo essa também uma forma de vencer a partida.

Você pode personalizar seu personagem com diferentes armas e equipamentos. Eles também pertencem a classes distintas, com habilidades que podem favorecer a invasão de naves adversárias, por exemplo, ou apresentar características mais defensivas, com foco no reparo da nave.

Wildgate
Imagem: Captura de tela/Rebeca Pìnho

Cada equipe é composta por quatro jogadores, e a administração das classes e equipamentos escolhidos pelo time pode ser fundamental para a competitividade da tripulação. Além disso, em Wildgate, o mapa é gerado de forma procedural, ou seja, cada partida é única, e a exploração, seja para encontrar o artefato ou buscar os melhores equipamentos, é essencial para o sucesso do seu esquadrão.

Essa mistura de combate, administração e manutenção de recursos, além da exploração, é o que torna a experiência de Wildgate fora do comum. De fato, recomendo que você teste o jogo e se dedique a entendê-lo. E, por favor, não pule o tutorial como eu fiz, ok?

Wildgate tem potencial?

Particularmente, gosto da ousadia de Wildgate e de como ele vai além do tradicional hero shooter. À primeira vista, tudo pode parecer complexo, mas, ao entender sua proposta, o jogo se torna convidativo e bastante divertido.

O gunplay é bom, embora eu ainda espere por mais armas, habilidades e, quem sabe, opções de personalização nesse aspecto. Não gostei tanto do design dos personagens — sinto que falta algo ali. Um raio não cai duas vezes no mesmo lugar — e, depois de Overwatch, nada mais me proporcionou aquele tal brilho nos olhos.

Wildgate
Imagem: Captura de tela/Rebeca Pìnho

No fim das contas, Wildgate não chega para ser apenas mais um. Resta saber até onde essa ousadia pode levar o título da Dreamhaven e da Moonshot Games. Estou ansiosa!

Wildgate será lançado para PC (Steam), PlayStation 5 e Xbox Series X|S em 22 de julho de 2025. 

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