Hackers querem mais de R$ 3,5 milhões por código-fonte do LoL

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Foto: Clint Patterson/Unsplash

O código-fonte do League of Legends está à venda, e os hackers que o obtiveram estão pedindo US$ 700 mil (R$ 3,6 milhões, na cotação atual) no mercado negro. A informação foi publicada pelo Esports Heaven.

De acordo com o site, os invasores usam o codinome Arkat_001, e a reportagem afirma que conseguiu verificar os arquivos roubados por meio de um diretório que conta mais de 70 gigabytes de dados. Os hackers também tiveram acesso a uma ferramenta anti-cheat adicional usada nos servidores coreanos, chamada Demacia.

O Esports Heaven diz ainda que a Riot sabe que os hackers estão tentando vender o código-fonte e o fato preocupa a desenvolvedora, pela possibilidade de atrapalhar a experiência dos usuários com o jogo. Um dos receios com a venda é o aumento dos cheats.

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Vale ressaltar que a invasão culminou no roubo do código-fonte não só do League of Legends, mas do Teamfight Tactics e do sistema de anti-cheat mencionado. Um pedido de resgate foi enviado à Riot no valor de US$ 10 milhões (~R$ 50,2 milhões), de acordo com o portal Motherboard, para que não houvesse vazamento de dados do sistema, negado pela desenvolvedora.

No dia 24 de janeiro, pelo Twitter, a Riot informou que as autoridades competentes estão investigando o caso e se comprometeu a dar mais detalhes sobre o ataque, no futuro, quanto à técnica usada pelos hackers, os sistemas invadidos e as novas medidas de seguranças.

De acordo com o site VX Underground, os hackers tiveram acesso ao banco de dados da Riot Games por meio de um SMS enviado a um funcionário e, a partir daí, foram escalonando credenciais de segurança até chegar na diretoria da empresa.

O objetivo de Arkat_001 era conseguir acesso ao Vanguard, o anti-cheat do VALORANT, o que não conseguiu. A invasão teria sido respondida pelo sistema de segurança da Riot no período de 36 horas.

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