Sugerida pela LCS Players Association, a greve que envolve a liga profissional norte-americana de League of Legends (LCS) foi aprovada pelos jogadores que fazem parte da associação. E, por conta disso, a Riot Games resolveu liberar inscrições extras para o Summer Split, segundo o jornalista Sander Hove.
A aprovação da greve foi anunciada no domingo (28) como protesto à decisão da Riot Games em acabar com a obrigação das franquias terem times Academy. A paralisação iria atrasar o início do Summer Split, mas o cronograma será mantido porque a desenvolvedora permitiu que as equipes façam contratações adicionais tendo em vista que, por contrato, os times são obrigados a jogar. A liga tem início marcado para 1º de junho.
[Sources] LCS Remains on Schedule, Teams have been Granted Permission to Sign Additional Players Post-Roster Lock. Meanwhile the @NALCSPA is working to Mitigate Signings
— LCS Eevee (@LCS_Eevee) May 29, 2023
LCS orgs are obligated to play due to contract with Riot#LCS pic.twitter.com/7x2pjTV2x1
A greve foi o segundo protesto por parte da associação de jogadores contra as mudanças na LCS Academy. No início deste mês, em comunicado, a LCS Players Association disse que as alterações podem gerar demissão de até 70 pessoas “da noite para o dia” e apontou que o campeonato Academy não é o principal motivo para a crise financeira que atinge as organizações franqueadas à LCS, já que os times de base representam menos de 17% dos honorários de uma equipe.
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Essa é a primeira retaliação por parte dos jogadores na história do competitivo. Em 2016, times do CBLOL ameaçaram boicotar o 1º Split do campeonato a fim de pressionar a Riot Games a investigar o conflito de interesse entre INTZ e RED Canids, equipes que, na época, tinha relação familiar porque a namorada e o filho dos donos da INTZ foram colocados como coproprietários da RED Canids.