De acordo com uma reportagem da Kotaku Australia, a Riot Games não dará mais apoio aos times da Oceanic Pro League (OPL), liga que envolve a cena competitiva da Austrália e da Nova Zelândia. A partir do ano que vem, as organizações não receberão mais o subsídio semanal da desenvolvedora.
Segundo um email que o site australiano teve acesso, a razão para o corte do apoio é para que a liga opere em um modo de “custo neutro”. O anúncio teria sido feito às equipes em outubro pela Riot Oceania, mesmo depois da liga ter crescido em números de audiência.
O subsídio era utilizado para auxiliar nos custos operacionais dos times, que são obrigadas a jogar semanalmente nos estúdios da Riot em Sidney, Austrália.
Com o corte, a desenvolvedora também anunciou que as equipes não serão mais obrigadas a pagar um salário mínimo aos seus membros. Antes, os jogadores da OPL recebiam ao menos 10 mil dólares ao ano. Agora, as novas regras não impõe um piso salarial, deixando em aberto os acordos.
O impacto da falta de apoio da desenvolvedora na liga será visto na temporada de 2020. Acredita-se que a Riot ainda manterá os jogos presenciais em Sidney, o que pode ocasionar no fechamento de muitos times por não conseguirem arcar com as despesas.
Além disso, a falta de um salário mínimo pode fazer com que muitos profissionais debandem da região, diminuindo consideravelmente o nível técnico da liga.
