Twisterm4n: “FalleN foi a minha principal inspiração”

Marlon no comando da NiP na DreamHack Valencia (Foto: DreamHack)

Em um bate-papo com o The Clutch, tivemos a oportunidade de conversar com Marlon “Twisterm4n” Melo, coach de Rainbow Six da Ninjas In Pyjamas, que recentemente contratou um elenco brasileiro para representar a organização nos principais campeonatos do mundo.

Entre os temas abordados, estão: começo da carreira, transição da Black Dragons para a NiP e planos para o campeonato mundial.

Twisterm4n, ao fundo, fazendo anotações sobre o jogo, na DreamHack Valencia 2018 (Foto: DreamHack)

Qual foi o maior desafio que enfrentou ao iniciar a carreira como coach? 

A inexperiência. Entrei diretamente no competitivo como coach, foi a minha primeira experiência, e com isso muitas vezes eu era incapaz de ajudar da forma que eu gostaria.

Houve algum profissional que te inspirou a seguir esse caminho?

Dentro do R6 não, mas na área do CS, como a maioria, foi o FalleN a principal inspiração.

Muitas organizações internacionais vieram para o Brasil no cenário de R6, algo inédito nos esports nacional. Como foi que surgiu o convite para representarem a NiP?

A conversa começou logo após o Invitational, onde conseguimos a terceira colocação, nisso a NiP entrou em contato e fomos seguindo com a negociação.

E o que a organização trouxe a mais para vocês, em termos de estrutura, salários, suporte, etc.?

Tudo, apesar da organização ser europeia e ter seu centro de operação por lá, o suporte que eles nos proporcionam é incomparável com qualquer outra organização brasileira, com um manager dedicado somente à gente, gaming house, equipamento e o suporte nas viagens pra fora.

Algumas pessoas têm falado que o time da NiP não está se dando muito bem com esse novo meta de operadores. De que forma você vê essa crítica e o que vocês têm feito para se adaptar melhor a essa mudança?

Acredito que estão certos. No começo de toda temporada, o nosso time é mais lento pra se adaptar ao meta do jogo, mas essa em especial com as mudanças não só do jogo mas também do sistema do competitivo, tem nos prejudicado bastante. Mas estamos treinando todos os dias e procurando rever nossos erros para melhorarmos nesse ponto.

Em relação a Pro League, que teve uma mudança das regras com o sexto pick e o ban de operadores e mapas. Como você avalia essa mudança? Houve um impacto maior no jogo de vocês?

Sim, como foi dito anteriormente, nosso time lida lentamente com essas mudanças e todo esse novo sistema da Pro League acabou nos prejudicando no começo.

O desempenho de vocês no Brasileirão de Rainbow Six foi excelente, garantindo a classificação para a próxima fase. O que você acha que pode estar atrapalhando a NiP a ter esse mesmo desempenho na Pro League? O formato do campeonato que não ajuda, ou novo meta?

O sistema MD1 com empate mais a mudança de 5 rounds atacando ou defendendo seguidos, acabou favorecendo alguns times a encontrarem seus erros mais rapidamente e adaptar suas táticas.

Antigamente se via isso muito em alguns times grandes e poucos dos “pequenos”, mas nesse meta todos estão nivelados.

Vocês caíram no grupo B do Six Major Paris 2018, como você avalia os seus rivais e qual é a sua projeção para o campeonato?

Acredito que caímos em um grupo forte, contando apenas com campeões, tendo Fnatic, campeã da APAC, e Mockit, campeã do campeonato francês, e a Penta, que dispensa apresentações. Mas vamos dar nosso melhor para nos adaptarmos e conseguir chegar novamente ao topo do jogo!

Dentro do cenário de R6, quais posições você enxerga que existe uma maior carência de profissionais?

Acredito que no cenário de R6 já estamos bem supridos de profissionais, com os jogadores titulares, reservas, treinadores, analistas e managers, o cenário conta com times e equipes bem preparadas.

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