A sexta-feira do dia 22 de abril promete ser histórica para o Brasil. Já garantida entre as três melhores equipes do mundo, a LOUD vai em busca da inédita decisão de título pelo VALORANT Masters Reykjavík de 2022, contra a OpTic Gaming. Com duas vitórias no mundialito da Riot Games e ainda invicta na temporada, a representante brasileira busca entrar no livro dos recordes na Islândia.
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Em preparação para o embate, o The Clutch montou um raio-x, fazendo um comparativo entre cada um dos jogadores dos finalistas da chave superior, mostrando quem leva a melhor em cada quesito e como as equipes chegam à primeira decisão.
Como chega cada time?
OpTic Gaming
Entrando em Reykjavík como seed 2 da América do Norte, a OpTic percorreu um grande caminho até a final da chave superior. Logo na estreia, perdeu para a XERXIA (do APAC) por 2 a 0 e rapidamente precisou se reencontrar na chave inferior. Por lá, deixou para trás a KRÜ Esports (da América Latina) e a própria XERXIA, no confronto valendo vaga nos playoffs.
Na fase eliminatória, porém, o teve que se superar mais ainda. Seu primeiro adversário foi a conterrânea The Guard, que estreava no campeonato como seed 1 norte-americano. A vitória da OpTic foi por 2 a 1.
Pela semifinal da chave superior, foi a vez e enfrentar a poderosa DRX (da Coreia do Sul). Novamente, a OpTic venceu por 2 a 1 e conquistou o direito de enfrentar a LOUD para tentar chegar a mais uma decisão de título.
Isso porque, durante o Masters Berlim de 2021, o mesmo elenco disputou a final contra a Gambit e acabou como vice-campeão do torneio. Assim, em 2022, o time tem uma nova chance de buscar o inédito título para a sua galeria.
LOUD
Imbatível em séries no Brasil, a LOUD chegava com grandes expectativas ao Masters, não só do público brasileiro como também do mundo inteiro, que acompanhava a sua estreia diante da Liquid. A partida alcançou quase 500 mil espectadores simultâneos.
Em sua primeira série em evento global, a equipe começou ditando o ritmo no primeiro mapa, Icebox, mas foi surpreendida numa Haven controlada por parte da Cavalaria, que não deu chance de reviravolta. A vitória na série veio no mapa Ascent, com a LOUD marcando o 2 a 1 no placar.
Contra a G2 Esports, o time capitaneado por Mathias “Saadhak” Delipetro simplesmente passou por cima dos Samurais. O embate terminou com 2 a 0 para LOUD, com um baile brasileiro no mapa da Ascent e uma Breeze emocionante fechada no limite, colocando o Brasil entre as três melhores do mundo até o momento.
Comparativo de jogadores
Aspas x yay
O brasileiro aspas, que participa de seu primeiro evento global, tem atendido às expectativas da comunidade e vem sendo um dos pontos fortes da LOUD no torneio ao lado de Sacy. Sua contribuição nos dois jogos foi essencial para o sucesso da equipe.
Já yay é o principal jogador da OpTic e vem mostrando jogo após jogo ser decisivo e letal, representando o maior perigo adversário para os brasileiros. Com o melhor desempenho do time até então, será difícil pará-lo se estiver inspirado.
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| Pontuação Média de Combate (PMC) | 264.8 | 232.0 |
| Média de Abates e Mortes (K/D) | 1.37 | 1.18 |
| Participação em abates (KAST) | 74% | 75% |
| Headshots (%) | 15% | 30% |
| Clutches (%) | 9% | 6% |
Sacy x crashies
Apontado como um dos melhores jogadores do mundo, Sacy deixa o canadense crashies para trás em quatro quesitos estatísticos no Masters Reykjavík. O brasileiro é tratado como o principal pilar desta formação e vem se mostrando um dos melhores da competição até o momento. Crashies, por sua vez, pode ser perigoso nos clutches, já que possui uma boa taxa de vitória, sendo 8% maior que a do Sacy.
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| Pontuação Média de Combate (PMC) | 248.0 | 172.0 |
| Média de Abates e Mortes (K/D) | 1.41 | 0.86 |
| Participação em abates (KAST) | 76% | 69% |
| Headshots (%) | 30% | 23% |
| Clutches (%) | 10% | 18% |
pANcada vs Marved
Embora esteja em desvantagem em algumas das principais estatísticas quando comparado a Marved, pANcada é crucial no quesito letalidade. O Controlador, que também pode aparecer com escolhas flexíveis, tem um percentual de headshot consideravelmente alto, sendo o maior entre os jogadores desta série.
Já marved tem grande impacto na OpTic e é um dos que mais traz eliminações para time ao lado de yay. Suas escolhas favoritas são Omen e Brimstone.
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| Pontuação Média de Combate (PMC) | 177.8 | 208.0 |
| Média de Abates e Mortes (K/D) | 1.00 | 1.09 |
| Participação em abates (KAST) | 72% | 74% |
| Headshots (%) | 40% | 26% |
| Clutches (%) | 10% | 25% |
Saadhak x Victor
Em um confronto bastante unilateral em favor do norte-americano Victor, Saadhak se destaca pelo grande papel tático que possui ao lado de Sacy. O jogador pode não ter os melhores números quando comparado ao seu oponente e também aos seus companheiros, mas tem grande papel de liderança na LOUD.
Victor, por outro lado, é um jogador que pode impactar bastante pelo lado da OpTic e vem fazendo ótimos jogos de KAY/O e Neon.
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| Pontuação Média de Combate (PMC) | 157.2 | 208.7 |
| Média de Abates e Mortes (K/D) | 0.68 | 1.04 |
| Participação em abates (KAST) | 67% | 69% |
| Headshots (%) | 16% | 28% |
| Clutches (%) | 20% | 18% |
Less x FNS
Finalizando os comparativos, o jovem Less se destaca diante de FNS em três quesitos: PMC, K/D e KAST. O brasileiro tem bastante participação em momentos-chaves no elenco da LOUD e pode ser um divisor de águas na série contra a OpTic.
Já o canadense FNS tem falhado em diversas situações, mas possui bastante experiência em palcos internacionais, principalmente pela sua carreira no Counter-Strike, e vem fazendo um bom papel de liderança junto ao time.
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| Pontuação Média de Combate (PMC) | 196.4 | 176.2 |
| Média de Abates e Mortes (K/D) | 1.03 | 0.89 |
| Participação em abates (KAST) | 70% | 65% |
| Headshots (%) | 20% | 21% |
| Clutches (%) | 11% | 12% |
O embate entre LOUD e OpTic Gaming pelo Masters Reykjavík será transmitido nos canais oficiais da Riot Games Brasil (YouTube e Twitch).
