CS:GO: Brasil pode ter recorde de jogadores no exterior em 2021

O próximo ano promete vir forte para o Brasil, que pode ter um número recorde de jogadores competindo fora do país. Muitas equipes estão se formando e com um objetivo bem claro na mente: migrar para fora do Brasil.

O elenco que abriu as portas no CS:GO foi o composto por FalleN, fer e companhia. Hoje, o número de brasileiros competindo lá fora atingiu números inimagináveis anos atrás e pode atingir um outro patamar no início de 2021.

Após mais de 6 anos juntos, fer e FalleN seguirão caminhos distintos (Foto: DreamHack)

Continuar o legado

A FURIA será uma das equipes que continuará a disputar os principais campeonatos no exterior. Com um ano sensacional nos Estados Unidos, com a conquista de vários troféus, o elenco liderado por arT encontra-se neste momento na Europa, mais concretamente na Sérvia.

O futuro da equipe permanece indefinido, pois o aparecimento do VALORANT impactou fortemente o cenário competitivo de Counter-Strike dos Estados Unidos, com a migração de muitos jogadores para o FPS da Riot. A pouca variedade de equipes de topo pode levar a FURIA a ficar permanentemente na Europa.

kscerato e companhia continuarão a escrever história lá fora (Foto: HLTV)

Projetos em ascensão

Outra organização que parece confirmar a sua continuidade no Estados Unidos é a Team oNe. A equipe composta por quatro brasileiros e um guatemalteco vem crescendo gradativamente, de forma a ocupar um lugar regular no top 30 da HLTV.

A paiN também continuará no exterior, onde vem disputando alguns qualificatórios para torneios importantes. O quinteto, no curto espaço de tempo no Estados Unidos, já conquistou dois títulos, sendo o último a ESEA Autumn Cash Cup 3.

paiN terá a chance de mostrar o valor na América do Norte (Foto: paiN/ divulgação)

Novos projetos à espera

A MIBR também continuará atuando fora, no entanto, o projeto da organização permanece indefinido para o ano de 2021. Com jogadores temporários até o fim do ano, o certo é que o elenco irá permanecer no exterior, estando atualmente em bootcamp na Sérvia, assim como a FURIA.

A Sharks, em reconstrução do elenco, também já mostrou a intenção de jogar lá fora, porém a situação do coronavírus acabou impedindo a migração da equipe, que acabou de anunciar pancc e lucaozy. Tal como os Tubarões, a BOOM também teve que ficar no Brasil por conta da pandemia e pode contar com um reforço de peso: fer.

O novo projeto do dead, já vazado pelo The Clutch, também tem planos de passar a temporada no exterior e deve encabeçar um elenco com TACO e felps.

A organização CaseEsports, do famoso jogador de futebol Casemiro, ficará pela Europa, mais especificamente na Espanha, onde está sediada a Gaming Office da organização.

Com futuro indefinido, o elenco da Yeah é um dos que não deverá se manter junto e pode se despedir dos Estados Unidos em breve.

Com land1n no elenco, CaseEsports competirá na Espanha (Foto: HLTV)

Sonhos isolados

Não são só equipes e organizações que vivem o sonho de buscar títulos e colocar a bandeira brasileira lá no alto. No próximo ano, coldzera e FalleN continuarão em terras distantes.

O primeiro continuará na FaZe numa reconstrução do projeto, anunciado pelo próprio jogador. O professor, por sua vez, ainda está com o futuro indefinido, esperando por propostas. Porém, não está descartada a a opção de ainda ser jogador da MIBR.

Steel também permanecerá na Espanha, com o projeto da Movistar Riders, sendo mais um brasileiro nessa grande lista. No mesmo país de steel estará horvy, que iniciou o projeto da Cream Real Betis.

Entretanto, não é só de homens que a lista é composta. Showliana continuará a sua caminhada ao lado da Dignitas, uma das principais equipes femininas do mundo.

Os coaches zews, tacitus e Peacemaker continuarão nas suas equipes, Evil Geniuses, Triumph e MAD Lions, respetivamente.

Showliana também representa o Brasil no exterior, mais especificamente na Dignitas (Foto: Reprodução/Instagram)

Mais por vir?

O futuro de algumas equipes continua indefinido por conta da incerteza do próximo ano, tendo em conta a situação da pandemia. Os planos das organizações estão contidos, com medo de uma segunda vaga de coronavírus que possa impactar a economia mundial novamente.

Por outro lado, muitas equipes brasileiras terão mais espaço no cenário norte-americano, pela migração de muitos jogadores locais para o VALORANT. Assim, não será estranho ver o cenário da região dominado por profissionais brasileiros, mostrando o crescimento e o valor do país na modalidade.

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