A ausência temporária de Fernando “fer” Alvarenga dos servidores não coloca à prova a qualidade técnica do rifler e da capacidade dele de entender sobre Counter-Strike. Vencedor de dois Majors e multicampeão pela Luminosity Gaming e SK Gaming, o ex-jogador do MIBR destacou o potencial de um ex-companheiro de equipe.
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Jogando ao lado de Lincoln “fnx” Lau entre os anos de 2015 e 2017, fer foi testemunha do ápice vivido pelo companheiro no CS:GO nos tempos de LG e SK. No entanto, o rifler revelou que via muito mais potencial no “clutch master” do que ele entregou para os torcedores.
“Pra mim, era para ser o maior jogador do Brasil. Não só como jogador, mas como imagem. O que o FalleN é hoje, era para o fnx ser três vezes mais. Acho que era pra ele ser muito maior. Desde novo, antes do FalleN, ele já era um dos melhores do Brasil”, destacou fer.
Mas o que teria feito a carreira de fnx não ser tanto quanto todos esperavam? Para fer, um dos principais fatores que prejudicaram a caminhada do ex-companheiro de equipe foram as amizades. Sincero, Fernando Alvarenga disse que já conversou sobre isso com Lincoln em diversas oportunidades.
“Acho que as amizades do fnx arrebentaram a carreira dele. Ele começou a se deixar levar pelas amizades, começou a ir mais pra festa. Você pode ser o cara que gosta de festa, mas moderado. O fnx podia, sim, criar um jeito de chegar ao topo e permanecer lá. O problema é que ele chegou ao topo e depois as amizades não eram tão boas”, lamentou.
No entanto, fer revelou o quanto ainda acredita na capacidade de fnx, que hoje defende a Imperial. O ex-MIBR revela que ainda acha que a habilidade de fnx é a melhor do Brasil. No entanto, ressalta que tudo depende da vontade.
“Se ele tivesse dedicado o tempo dele para o Counter-Strike, seria o maior de tudo. Não digo só de skill, porque skill pura ele tem mais que qualquer um do Brasil. Mas, de vontade, não sei como tá hoje. Se ele tivesse usado toda a vontade dele para o CS, seria o maior do mundo, sem dúvidas”, finalizou fer.