Retrospectiva do VALORANT brasileiro em 2022

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Foto: Lance Skundrich/Riot Games

O ano de 2022 foi, sem dúvida alguma, bastante positivo e cheio de momentos incríveis para o VALORANT. Por conta disso, o The Clutch preparou uma retrospectiva, falando sobre tudo o que aconteceu ao longo da temporada, desde diversos momentos emblemáticos no cenário nacional até os palcos internacionais.

Domínio da LOUD no Brasil

Bicampeã do VCT Challengers Brasil, a LOUD terminou a temporada no país de forma invicta. Com apenas dois mapas perdidos, a organização não soube o que é perder em solo brasileiro, faturando as duas etapas – ambas em cima da Ninjas in Pyjamas na final – do campeonato de forma incontestável, sendo a segunda com 100% de aproveitamento.

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LOUD domina cenário brasileiro de VALORANT (Foto: Bruno Alvares/Riot Games Brasil)

Na garra, Liquid domina cenário inclusivo

A primeira etapa do VCT Game Changers Series Brasil, circuito inclusivo de VALORANT (voltado para mulheres, trans e não-binário), foi dominante para a Team Liquid. Com quatro qualificatórias vencidas, a Cavalaria ainda terminou a etapa final sem perder nenhum mapa, com direito a vitória por 3 a 0 contra Gamelanders Purple na final.

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Na garra, Liquid domina cenário inclusivo de VALORANT (Fotos: Juliana Pedutti & Dayane Cruz/Riot Games Brasil)

Na segunda etapa, porém, a Liquid enfrentou equipes mais bem preparadas, sendo a primeira vez em anos que o elenco foi testado ao limite. Contudo, o título acabou ficando novamente com a Cavalaria, após vitória por 3 a 2 contra B4 Angels na decisão.

Campanha brasileira em Reykjavík

A caminhada do Brasil no VALORANT Masters Reykjávik, na capital da Islândia, começou com a Ninjas in Pyjamas vencendo a Leviatán na repescagem latino-americana. Na estreia, os brasileiros também venceram a Fnatic, por 2 a 0. Porém, nas partidas seguintes, a NIP acabou perdendo para DRX por 2 a 0 e depois, foi eliminada pela ZETA DIVISION por 2 a 1.

Já nos playoffs foi onde começou a caminhada da campeã brasileira, LOUD. A equipe fez uma campanha bastante sólida ao vencer Team Liquid (2 a 1), G2 Esports (2 a 0) e OpTic Gaming (2 a 1), respectivamente, colocando a região pela primeira vez na final de um evento internacional. Na decisão, novamente contra a OpTic, os brasileiros acabaram derrotados por 3 a 0, ficando com o vice-campeonato.

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LOUD foi vice-campeã do Masters Reykjavík (Foto: Lance Skundrich/Riot Games)

Eliminados cedo em Copenhagen

Com apenas a LOUD na disputa do VALORANT Masters Copenhagen, na Dinamarca, a campanha do Brasil foi bem rápida. Isso porque, na abertura dos jogos, a bicampeã do VCT Challengers regional perdeu para a KRÜ Esports, de virada, por 2 a 1.

Em partida eliminatória, os caminhos colocaram LOUD e OpTic Gaming (que perdeu para a Guild Esports) mais uma vez frente a frente, agora pela sobrevivência. Por 2 a 1, a equipe norte-americana eliminou os brasileiros.

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Em Copenhagen, LOUD acabou eliminada ainda na fase de grupos do Masters (Foto: Sebastian Stigsby/Riot Games)

LCQ: o primeiro evento presencial com público no Brasil

Após muita espera, o público de VALORANT pôde vivenciar a experiência de assistir um evento presencial. Com o Last Chance Qualifier da América Latina realizado no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, equipes do Brasil e do restante do LATAM entraram em rota de colisão na disputa por vagas no VALORANT Champions Istanbul, mundial da modalidade.

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LCQ: o primeiro evento presencial de VALORANT com público (Foto: Bruno Alvares & Pedro Pavanato/Riot Games Brasil)

As vagas para a principal competição do competitivo ficaram com KRÜ Esports e FURIA. Na ocasião, Carlos Antunes, Head de Esports da Riot Games Brasil, conversou com o The Clutch sobre a realização do LCQ e planos para eventos do FPS em outros lugares do país.

Participação da FURIA no Champions

Única organização brasileira a disputar duas vezes o Champions, a FURIA caiu em um grupo complicado com Fnatic, 100 Thieves e DRX. Esta última, foi sua adversária na abertura da competição em Istambul, e derrotou os brasileiros por 2 a 0.

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FURIA representou o Brasil no Champions, junto com a LOUD (Foto: Colin Young-Wolff/Riot Games)

Em busca de recuperação, a adversária seguinte da FURIA foi a Fnatic. A série começou com a equipe brasileira liderando o embate, mas terminou com eliminação após sofrer virada, se despedindo assim do Champions com apenas um mapa vencido.

Redenção: LOUD campeã mundial

Depois de um bootcamp realizado em Madri, na Espanha, a LOUD partiu para Istambul para disputar o VALORANT Champions. Logo na estreia, encarou a ZETA DIVISION, na qual venceu por 2 a 0.

Em seguida, novamente enfrentou a OpTic Gaming, valendo a primeira vaga do Grupo B. Mais uma vez, a OpTic venceu por 2 a 1. No confronto eliminatório, de novo contra ZETA, a LOUD confirmou o favoritismo e venceu pelo mesmo placar da série anterior, avançando para os playoffs.

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Elenco da LOUD celebrando vitória no Champions Istanbul (Foto: Colin Young-Wolff/Riot Games)

Na etapa eliminatória, a equipe brasileira passou por Leviatán e DRX, vencendo ambas por 2 a 0. Na final da chave superior, outro embate contra OpTic Gaming. Contudo, dessa vez, a vitória foi para a LOUD, por 2 a 0, junto com a vaga na decisão.

Pela finalíssima, o time comandado por Matias “Saadhak” Delipetro venceu a OpTic por 3 a 1, conquistando assim o primeiro título mundial de VALORANT para o Brasil.

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LOUD posa com troféu do VALORANT Champions, mundial da modalidade (Foto: Colin Young-Wolff/Riot Games)

Brasil em terceiro no mundial inclusivo

Pela primeira vez, a Riot Games realizou o VCT Game Changers Championship, campeonato mundial inclusivo de VALORANT, em Berlim, na Alemanha.

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Cavalaria representou o Brasil no primeiro mundial inclusivo de VALORANT (Foto: Colin Young-Wolff/Riot Games)

Representando o Brasil, a Team Liquid conseguiu vencer seus confrontos iniciais contra FENNEL (Japão) e Shopify Rebellion (América do Norte) por 2 a 1, chegando à final da chave superior. Lá, no entanto, acabou perdendo por 2 a 0 contra G2 Gozen (Europa).

Na final da chave inferior, encarou novamente a Shopify Rebellion. Dessa vez, a equipe norte-americana não tomou conhecimento das brasileiras, vencendo por 2 a 0. Com o resultado, a Liquid terminou o mundial em terceiro lugar.

Ano de premiações

A reta final de 2022 foi bastante premiada para o VALORANT. Isso porque o jogo foi eleito o Melhor Jogo de Esports, tanto no The Game Awards quanto no Esports Awards.

Jacob “yay” Whiteaker, hoje jogador da Cloud9, foi eleito o Melhor Jogador de Esports na primeira cerimônia. Já o elenco de VALORANT da LOUD e seu ex-comandante, Matheus “bzka” Tarasconi, venceram como Melhor Equipe de Esports e Melhor Treinador, respectivamente.

Pelo Prêmio eSports Brasil, Erick “aspas” Santos foi o grande destaque, vencendo três categorias: Atleta Revelação, Melhor Atleta de VALORANT e Melhor Atleta de Esports de 2022.

Dos destaques do cenário feminino, Natália “daiki” Vilela e Paula “bstrdd” Naguil, da Liquid, venceram como Melhor Atleta de VALORANT e Melhor Atleta Feminina, respectivamente. Já no quesito Atleta Revelação Feminina, o prêmio ficou com Vitoria “bizerra” Vieira, da TBK.

Daiki
Daiki com o troféu do Prêmio eSports Brasil 2022 (Foto: Reprodução/PeB)
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