CS:GO: Todos os ex-integrantes da MIBR já ganharam ao menos um título

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Maior tag da história do Counter-Strike brasileiro, a MIBR amarga um jejum de dois anos sem títulos no CS:GO. A última conquista da equipe foi a ZOTAC Masters Cup, no ano de 2018, quando ainda contava com as presenças internacionais de YNk, Stewie 2k e Tarik.

Entretanto, apesar do período de seca do elenco brasileiro, o mesmo não pode ser dito de seus ex-membros. Isso porque todos que saíram da MIBR já ganharam ao menos um título por outros times, sendo o mais recente o de zews pela Evil Geniuses, que conquistou a ESL One Cologne NA.

É interessante ressaltar também o tempo que cada membro levou para erguer um troféu após a mudança de equipe. Coldzera, o maior jogador da história do CS:GO brasileiro, ficou no banco de reservas da MIBR por mais de 2 meses. No entanto, depois de ser contratado pela FaZe, levou apenas 47 dias para ele comemorar um título junto de seus novos companheiros, o da BLAST Pro Series Copenhagen 2019.

Já o argentino meyern, que deixou a MIBR em junho deste ano, foi ainda mais rápido. Apenas 14 dias depois de sua contratação pela 9z, ele estava conquistando a divisão sul da La Liga, torneio que contou com grandes nomes do cenário sul-americano de CS, como Imperial e DETONA Pound.

O rifler Lucas1 foi outro que rapidamente venceu um torneio ao se juntar a novos companheiros de equipe. Ele foi dispensado da MIBR em dezembro de 2019 e se juntou à Imperial apenas no dia 15 de agosto deste ano. Entretanto, não demorou muito e ele já via seu nome estampado como campeão do CBCS, resultado que aconteceu no dia 27 do mesmo mês.

Imperial venceu o CBCS The Conquest (Imagem: Divulgação/Imperial)

Tarik, Stewie2k, YNk e zews

Outros antigos membros da MIBR têm ainda mais motivos para comemorar. Isso porque após deixarem a tag, eles foram múltiplas vezes campeões. É o caso de YNk, por exemplo.

O sérvio foi dispensado da MIBR em 2018 e se juntou à FaZe no início de 2019. De lá para cá, conquistou três títulos: o ELEAGUE Invitational 2019 e duas BLAST Pro Series (Miami e Copenhagen).

Outro coach que despontou ao sair da equipe brasileira foi zews. Apontado como um dos melhores do mundo, ele acabou trazendo glórias em outro lugar: na Evil Geniuses. Inclusive, um de seus títulos foi em cima da MIBR, quando venceu a final regional da BLAST Premier.

Outro integrante atual da EG, Tarik também teve bastante sucesso após deixar a tag brasileira. Além dos campeonatos conquistados com o treinador brasileiro, o americano de descendência turca venceu também o ESL One NY e a StarSeries i-League S8, ambos em 2019.

Stewie2k, no entanto, foi o que teve a melhor performance após deixar a MIBR. Envolvido numa troca que levou TACO e zews ao elenco brasileiro, ele teve a missão de substituir o entry fragger na Liquid. E cumpriu com louvor.

Após a a chegada de Stewie, a Liquid dominou o cenário mundial de Counter-Strike, vencendo diversos campeonatos em sequência e arrematando o Intel Grand Slam 2. O histórico período da equipe fez com que o americano ultrapasse FalleN e companhia no ranking de maiores ganhos com premiação do site Esports Earnings.

Boltz e Felps dominaram o Brasil pela BOOM

Os ex-MIBR boltz e Felps, que também fizeram parte dos elencos vitoriosos da SK Gaming em 2017, uniram seus talentos para atuar em solo nacional e não decepcionaram. Jogando sob a tag da BOOM Esports, eles dominaram o cenário brasileiro em 2020 e são fortes candidatos a levar a vaga sul-americana para o Major.

CBCS, Gamers Club Masters, Road to Rio, todos os principais torneios do primeiro semestre de 2020 foram vencidos pela BOOM, com exceção do CLUTCH, no qual não participaram. Assim, o objetivo da equipe agora é se estabelecer em solo norte-americano, com o último compromisso no Brasil sendo provavelmente o Tribo to Major, que vale pontos no ranking do Major.

A BOOM briga com Imperial, Isurus e RED Canids pela única vaga destinada à região.

BOOM dominou o cenário nacional em 2020 (Foto: Reprodução/BOOM)
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Comentários 3
  1. O que dizer, já falava isso do taco quando ele tomou o primeiro kick após o FNX… O cara saiu e subiu pra outro patamar, esse time ta congelado. Todos deveriam sair e fazer parte de outras equipes por um bom tempo e sentirem o que é e como é, quando o time não é seu… Isso é uma zona de conforto, acontece em qualquer área profissional…

    1. Verdade faz sentido, com a troca de equipes os jogadores passam por novos desafios, experiências e conhecem diferentes estilos de jogos, o problema mesmo é ficar sem um grande time representando o Brasil como a Mibr, eles tem a maior torcida e história no CS brasileiro, concordo com você mas para eles e para o resto dos torcedores seria muito difícil dar disband num time com uma torcida tão gigantesca e com vários títulos juntos

      1. Mano, pra isso existe a Furia, q é totalmente br, não sei qual é dessa implicancia com os meninos, mas eles tao bem, ganhando tudo na america do norte, grande promessa prum futuro proximo… e igual a materia disse, temos a boom tb, time com potencial gigante de levar grandes campeonatos. Nessa estrada n existe só a mibr pra representar, acho q falta essa visão de apoiar os outros times br igualmente

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