BLAST Showdown: MIBR e paiN vencem e fecham semifinais brasileiras

Foto: Reprodução/PGL

Nesta sexta-feira (29), as equipes brasileiras MIBR e paiN entraram nos servidores para a disputa do BLAST Premier Spring Showdown 2022 da América do Norte. Na parte da tarde, o MIBR abriu os trabalhos com uma significativa vitória diante dos norte-americanos da Complexity por 2-0 (16×9, na Dust II e 16×10, na Inferno). No confronto, o protagonismo ficou todo no lado do MIBR, com Marcelo “Chelo” Cespedes e Jhonatan “Jota” Willian fazendo 47 e 46 eliminações, respectivamente.

MIBR 2 x 0 Complexity

No mapa inicial, a Dust 2, o MIBR não deu chances para os adversários e abriu o marcador com um 5-0 de TR. Sem a intenção de deixar o placar desgarrar, a Complexity ensaiou uma reação, mas que foi rapidamente contida pelos brasileiros.

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Demonstrando superioridade e clareza nas ações, o MIBR começou a empilhar rounds e finalizou a primeira metade em 11-4. De CT, o time controlou bem a vantagem e abriu 1-0 na série com um 16-9.

No mapa seguinte, a Inferno, o MIBR teve novamente um forte início, desta vez de CT, facilitado pelo sucesso no round pistol. Tentando evitar o 2-0 e seguir viva no confronto, a Complexity acordou para partida no fim da primeira metade e buscou a diferença. Assim, a primeira metade finalizou em 9-6 para os brasileiros.

Na segunda etapa, no lado mais complicado do mapa (TR), a equipe capitaneada por Adriano “WOOD7” Cerato conseguiu infiltrar nos espaços deixados pelos adversários, dominar as ações e vencer por 16-10, iniciando com pé direito na competição.

Resumo:

  • MIBR 16 x 9 Complexity – Dust 2
  • MIBR 16 x 10 Complexity – Inferno
MIBR estreou com vitória no BLAST Showdown (Foto: Reprodução/MIBR)

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paiN 2 x 1 Team Liquid

Já a paiN, enfrentou uma das equipes favoritas ao título, a Team Liquid. Mostrando uma gameplay mais eficiente que nas partidas anteriores, a equipe brasileira iniciou o confronto no mapa da Vertigo. Uma vez no server, a paiN não se intimidou com os adversários e chegou a abrir 4-0 de TR nos primeiros rounds da partida.

Logo depois, a forte equipe norte-americana da Liquid equilibrou a disputa com o impacto ativo de Keith “NAF” Markovic, que foi dominando as ações do map. Mesmo com o favoritismo do lado de lá, a paiN manteve a proposta para o confronto, contou com um excelente trabalho coletivo e buscou a vitória na primeira metade por 9-6.

Na troca de lados, a paiN ampliou a vantagem com a vitória no pistol com um 11-6, que foi rapidamente respondida pelos adversários, deixando o marcador em 11-9. Porém, a reação dos norte-americanos parou por aí. Logo depois, a equipe brasileira encaixou uma sequência de cinco rounds para finalizar o primeiro mapa da melhor de três (MD3) em 16-9

No segundo mapa, Ancient, a paiN encontrou mais dificuldades para converter os rounds a seu favor, jogando de CT, e foi inicialmente dominada pela Liquid. Ficando atrás na primeira metade, os brasileiros não se abateram e foram em busca da reação.

Mostrando novamente a eficiência coletiva da equipe, a paiN também contou com um Rodrigo “biguzera” Bittencourt inspirado para reagir, empatar a partida em 10-10 e ficar mais perto de eliminar os favoritos. Após igualar o marcador, a equipe brasileira parecia mais confiante durante os rounds, o que permitiu a virada para 12-10. A sequência positiva de seis rounds foi quebrada no ponto seguinte, tornando o confronto cada vez mais equilibrado.

Apesar de todo esforço por parte dos brasileiros, as situações seguintes não foram favoráveis, o que ocasionou na virada da Team Liquid, que fechou o mapa em 16-13 e o empate na série. 

No terceiro e decisivo mapa, Overpass, a paiN começou novamente impondo a dinâmica da partida. No lado TR, chegou a abrir 5-1, mas viu a vantagem ir embora na mesma proporção em que chegou.

Logo após do susto, a Liquid tomou as rédeas da partida, fez sete rounds em sequência e confirmou a vitória na primeira metade por 9-6. Na troca de lados, a paiN tentava se reerguer no confronto e buscar a virada.

No início, a vida da equipe brasileira ficou mais complicada ao perder o pistol e os dois rounds sequenciais. Porém, isso não atingiu o elenco comandado por Vinicios “PKL” Coelho, que foi diminuindo a vantagem a cada round até conquistar a virada em 13-12. O confronto seguiu muito acirrado e acabou indo para prorrogação.

Nos rounds extras, o Brasil levou a melhor, fechou o placar em 19-17 e eliminou a equipe norte-americana da competição.

Resumo:

  • paiN 16 x 9 Liquid – Vertigo
  • paiN 13 x 16 Liquid – Ancient
  • paiN 19 x 17 Liquid – Overpass
Equipe comandada por PKL desbancou a favorita Team Liquid (Foto: Reprodução/HLTV)

Nas semifinais, MIBR e paiN se enfrentam no próximo sábado (30), às 17h30, enquanto GODSENT e FURIA fazem a partida do outro lado da chave às 14h30.

Foto: Reprodução/HLTV

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