Anced pede indenização de R$ 1,5 bilhão à Garena em processo envolvendo loot boxes

Assim como em outros países, as loot boxes podem estar com dias contados no Brasil. Isso porque a Associação Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescente (Anced) está processando diversas desenvolvedoras do mundo gamer com o objetivo de coibir a comercialização das caixas de recompensa. E a Garena é uma das publicadoras que está na mira da associação. Uma indenização de R$ 1,5 bilhão está sendo pedida.

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Loot box, para quem não sabe, são as famosas caixas que dão recompensas aleatórias e que, geralmente, só podem ser compradas com dinheiro de verdade. O objetivo das desenvolvedoras com esses itens é monetizar os jogos.

Em processo divulgado pelo The Enemy, a Anced pede a suspensão das vendas de loot boxes sob pena diária no valor de R$ 4 milhões, fora indenização de R$ 1,5 bilhão e o pagamento de R$ 1 mil para cada criança ou adolescente. As loot boxes estão sendo consideradas pela associação como um jogo de azar, e não trazem recompensas que pagam o investimento feito pelos jogadores para abri-las.

Luisa de Marillac Xavier dos Passos é a promotora responsável pelo caso e deu parecer favorável a abertura da ação. Contudo, a membro do Ministério Público aponta que a proibição do jogo é um exagero e que a adequação desse game é a melhor solução. Quanto a indenização, “foge da realidade”.

As loot boxes na Béglica e Holanda já são consideradas ilegais e receberam o status de “jogo de azar”, assim como roletas em cassinos.

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